terça-feira, 19 de novembro de 2013

Literatura Esportiva - I -

                                                Literatura Esportiva - I -

Recebi e agradeço o convite para o lançamento do livro "Quebrando as traves de 50 - glórias e castigo de Barbosa, maior goleiro da época romântica do futebol brasileiro. A autoria é de Bruno Freitas e a edição da IVentura.

O livro será lançado na próxima segunda-feira, dia 25 de novembro, às 19 horas, na Livraria Saraiva, na Av. Ataulfo de Paiva, no Leblon.

Nunca é demais lembrar de Moacir Barbosa. Tive a oportunidade de recebe-lo no programa Álbum dos Esportes, na antiga Rádio Capital, em 1984. Sua simplicidade não o deixava se vangloriar das inúmeros títulos conquistados.

Era marcante no seu relato, a mágoa por ter sido apontado como grande culpado da derrota brasileira na Copa de 1950. Tenho, como relíquia no meu acervo, a gravação da entrevista, onde ele conta em detalhes como aconteceu o gol de Gighia, que calou 200 mil pessoas no fatídico 16 de julho de 1950, no Maracanã.

A explicação convence porque é verdadeira. Se admitirmos que houve falha, ela tomou gigantesca proporção por ter ocorrido numa final de mundial contra a seleção brasileira na nossa terra, frustrando uma nação que confunde pátria com chuteiras.

Barbosa sempre será lembrado como um dos maiores goleiros da história do futebol mundial. Suas atuações sempre me impressionaram pela colocação, arrojo, elasticidade. Vê-lo jogar era um espetáculo à parte.

Ao mesmo tempo que quero parabenizar o autor e a editora pelo lançamento do livro, aproveito a oportunidade para homenagear o grande Barbosa, mostrando alguns momentos de sua brilhante carreira.

 
Em 1942, o início da carreira profissional no Ypiranga. Barbosa defende diante de Tim na partida contra o São Paulo
 
 
A grande conquista do Torneio dos Campeões, no Chile, em 1948. Barbosa foi um dos destaques do Vasco. Em pé, Augusto, Barbosa, Rafanelli, Danilo, Jorge e Eli; agachados, Djalma, Maneca, Friaça, Lelé, Chico e Mário Américo
 
 
Em 1951, Barbosa fechou o gol nas duas partidas entre Vasco e Penãrol, base da seleção uruguaia campeã mundial de 1950. Era a vingança do extraordinário goleiro.
 
 
Momento difícil na carreira de Barbosa. A fratura da perna num choque com Zezinho, do Botafogo, no Torneio Rio São Paulo de 1953.
 
 
Uma das defesas características de Barbosa: o salto para trás colocando a bola para escanteio. Lance na partida final contra a Portuguesa no Torneio Início de 1958.
 
 
Após vestir as camisas do Santa Cruz e do Bonsucesso, Barbosa retornou ao Vasco e conquistou os títulos do Torneio Início, Torneio Rio São Paulo e do Supersuper carioca, em 1958. No vestiário, Barbosa, Gradim e Almir.
 
No Santa Cruz, Barbosa conquistou o título de campeão da Copa Nordeste.
 
 
No Bonsucesso, Barbosa atuou ao lado de Bibi, Mauro, Maneca, seu ex companheiro no Vasco, e Nilo.
 
 
Convidado por João Ellis Filho, Presidente do Campo Grande, Barbosa defendeu o alvinegro da Zona Oeste, em 1962, ano em que o clube estreou na primeira divisão. Em pé, Barbosa, Atila, Viana, Guilherme, Dequinha e Darci; Nelsinho, Décio Esteves, Adilson, Dominguinhos e Roberto Peniche.
 
 
Após defender a seleção brasileira durante oito anos, Barbosa se despediu no sul americano de Lima, em 1953, no jogo com o Equador: em pé, Djalma Santos, Eli, Brandãozinho, Barbosa, Pinheiro e Alfredo; agachados, Mário Américo, Cláudio, Didi, Baltazar, Ademir e Rodrigues.   
 

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