quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Castilho, o maior ídolo tricolor

                                                   Castilho, o maior ídolo tricolor 
                                         
 Castilho estreou na equipe tricolor na partida diante do Fluminense de Monte Alegre - MG, em 1946. Vemos antes do jogo Murilinho, Mirim, Nanati e Castilho. O time carioca venceu por 4 a 0. 

Castilho e Índio se abraçam após a conquista do Torneio Municipal de 1948. O Fluminense derrotou o famoso "expresso da vitória" do Vasc por 1 a 0.

 
O Brasil venceu o Paraguai por 2 a 0 em disputa da Taça Osvaldo Cruz. Castilho fazia sua estreia na seleção brasileira: em pé, Juvenal, Niltons Santos, Danilo, Bauer, Castilho, Bigode e Johnson; agachados, Mário Américo, Friaça,Maneca, Baltazar, Pinga e Rodrigues.

 
Uma das maiores atuações que eu vi de um goleiro foi no primeiro jogo entre Fluminense e Vasco, no Maracanã, em 1950. Na vitória tricolor por 2 a 1, Castilho fechou o gol.


Nas duas partidas com o Flamengo no campeonato carioca de 1951, o Fluminense venceu por 1 a 0, gols de Orlando "Pingo de Ouro". Castilho teve ótimas atuações.



Na segunda partida da série melhor de três com o Bangu, na decisão do campeonato carioca de 1951, Castilho disputa o lance com Nívio.

Castilho recebe do presidente Fábio Carneiro de Mendonça, o prêmio pelo título carioca de 1951
 
 

Na Taça Rio de 1952, o Fluminense venceu o Penãrol por 3 a 0. Castilho defende diante de Gighia

                                                          Castilho beija a Taça Rio

Castilho chora no vestiário após a derrota para a Hungria por 4 a 2 na Copa do Mundo de 1954.

Castilho faz exame médico para o início dos preparativos da seleção brasileira em 1958.

No treino, Castilho brinca com Pelé. Aparecem Belini e Niltons Santos.
                 Uma das formações do Fluminense no campeonato carioca de 1959.

 Na sede nas Laranjeiras, os torcedores carregam Castilho pelo título carioca de 1959.

         Castilho na delegação brasileira no Chile por ocasião da Copa de 1962.
              Paulista e Castilho comemoram a conquista do título estadual de 1964.

Hoje, dia 27 de novembro de 2013, completaria 86 anos, o maior ídolo da história do Fluminense. Castilho defendeu o tricolor carioca durante 19 anos, de 1946 a 1965. Em sua homenagem mostramos alguns momentos marcantes da carreira de um dois maiores goleiros de todos os tempos.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Literatura Esportiva - I -

                                                Literatura Esportiva - I -

Recebi e agradeço o convite para o lançamento do livro "Quebrando as traves de 50 - glórias e castigo de Barbosa, maior goleiro da época romântica do futebol brasileiro. A autoria é de Bruno Freitas e a edição da IVentura.

O livro será lançado na próxima segunda-feira, dia 25 de novembro, às 19 horas, na Livraria Saraiva, na Av. Ataulfo de Paiva, no Leblon.

Nunca é demais lembrar de Moacir Barbosa. Tive a oportunidade de recebe-lo no programa Álbum dos Esportes, na antiga Rádio Capital, em 1984. Sua simplicidade não o deixava se vangloriar das inúmeros títulos conquistados.

Era marcante no seu relato, a mágoa por ter sido apontado como grande culpado da derrota brasileira na Copa de 1950. Tenho, como relíquia no meu acervo, a gravação da entrevista, onde ele conta em detalhes como aconteceu o gol de Gighia, que calou 200 mil pessoas no fatídico 16 de julho de 1950, no Maracanã.

A explicação convence porque é verdadeira. Se admitirmos que houve falha, ela tomou gigantesca proporção por ter ocorrido numa final de mundial contra a seleção brasileira na nossa terra, frustrando uma nação que confunde pátria com chuteiras.

Barbosa sempre será lembrado como um dos maiores goleiros da história do futebol mundial. Suas atuações sempre me impressionaram pela colocação, arrojo, elasticidade. Vê-lo jogar era um espetáculo à parte.

Ao mesmo tempo que quero parabenizar o autor e a editora pelo lançamento do livro, aproveito a oportunidade para homenagear o grande Barbosa, mostrando alguns momentos de sua brilhante carreira.

 
Em 1942, o início da carreira profissional no Ypiranga. Barbosa defende diante de Tim na partida contra o São Paulo
 
 
A grande conquista do Torneio dos Campeões, no Chile, em 1948. Barbosa foi um dos destaques do Vasco. Em pé, Augusto, Barbosa, Rafanelli, Danilo, Jorge e Eli; agachados, Djalma, Maneca, Friaça, Lelé, Chico e Mário Américo
 
 
Em 1951, Barbosa fechou o gol nas duas partidas entre Vasco e Penãrol, base da seleção uruguaia campeã mundial de 1950. Era a vingança do extraordinário goleiro.
 
 
Momento difícil na carreira de Barbosa. A fratura da perna num choque com Zezinho, do Botafogo, no Torneio Rio São Paulo de 1953.
 
 
Uma das defesas características de Barbosa: o salto para trás colocando a bola para escanteio. Lance na partida final contra a Portuguesa no Torneio Início de 1958.
 
 
Após vestir as camisas do Santa Cruz e do Bonsucesso, Barbosa retornou ao Vasco e conquistou os títulos do Torneio Início, Torneio Rio São Paulo e do Supersuper carioca, em 1958. No vestiário, Barbosa, Gradim e Almir.
 
No Santa Cruz, Barbosa conquistou o título de campeão da Copa Nordeste.
 
 
No Bonsucesso, Barbosa atuou ao lado de Bibi, Mauro, Maneca, seu ex companheiro no Vasco, e Nilo.
 
 
Convidado por João Ellis Filho, Presidente do Campo Grande, Barbosa defendeu o alvinegro da Zona Oeste, em 1962, ano em que o clube estreou na primeira divisão. Em pé, Barbosa, Atila, Viana, Guilherme, Dequinha e Darci; Nelsinho, Décio Esteves, Adilson, Dominguinhos e Roberto Peniche.
 
 
Após defender a seleção brasileira durante oito anos, Barbosa se despediu no sul americano de Lima, em 1953, no jogo com o Equador: em pé, Djalma Santos, Eli, Brandãozinho, Barbosa, Pinheiro e Alfredo; agachados, Mário Américo, Cláudio, Didi, Baltazar, Ademir e Rodrigues.