1958, o ano em que o mundo
descobriu o Brasil
Esse é o título do excelente filme do cineasta José
Carlos Asbeg, que retrata o capítulo mais importante da história do futebol
brasileiro. O mundo descobria os gênios Pelé e Garrincha.
As
frustradas tentativas de chegar ao título mundial nas Copas de 1950 e 1954
serviram de lições para os dirigentes brasileiros. Ao assumir a presidência da
então Confederação Brasileira de Desportos, João Havelange sentiu a necessidade
de planejar o caminho a ser percorrido pela seleção brasileira rumo à Copa de
1958, na Suécia. Pela primeira vez se formou uma Comissão Técnica para dirigir
a nossa seleção.
No ano anterior, no dia 7 de julho de 1957, convocado e escalado por
Silvio Pirilo, estreava na seleção brasileira o garoto Pelé, que completaria 17
anos em 23 de outubro. Pelé entrou no lugar de Del Vechio e igualou o marcador
aos 32 minutos. A partida válida pela Copa Roca terminou com a vitória
Argentina por 2 a 1.
Ainda sob o comando de Osvaldo
Brandão, nas eliminatórias para a Copa de 58, teríamos pela frente o Peru e a
Venezuela. Com a desistência dos venezuelanos, os peruanos foram os nossos
adversários.
Empatamos a primeira partida, em Lima, e vencemos a
segunda, no Maracanã, por 1 a 0. A “folha seca” de Didi carimbou nosso
passaporte para a Suécia. .
A caminho da Copa, a seleção brasileira
realizou dois amistosos na Itália. Derrotamos a Fiorentina, em Firenze, e a Internazionale,
no Estádio Giuseppe Meazza, em Milão. Metemos 4 a 0 nos dois jogos. Mané marcou
contra a Fiorentina, o gol que ele considerava o mais bonito de sua vida e deu
um show particular diante da Internazzionale.
Sem Garrincha e Pelé, estreamos na
Copa. Vencemos a Áustria por 3 a 0. Três dias depois, empatamos com os ingleses
de 0 a 0. O empate não repercutiu bem entre os integrantes da delegação
brasileira.
Antes do jogo contra a URSS, quando Ernesto
Santos, nosso competente “espião”, ia passar suas observações sobre a equipe
soviética, o Feola disse: “Paulo e Dr. Hilton, hoje vocês não tiram o Garrincha
de jeito nenhum”.
No mesmo estádio da partida anterior, o Brasil
mostrou ao mundo os gênios Garrincha e Pelé. O futebol arte da seleção
brasileira superou o decantado futebol científico soviético, vencendo-o por 2 a
0.
Nas
quartas de final, o Brasil enfrentou o País de Gales. Os galeses jogaram o
tempo todo na defesa, diminuindo os espaços, dificultando as penetrações do
ataque brasileiro. A genialidade de um jovem de apenas 17 anos, chamado Pelé,
nos deu a vitória por 1 a 0.
Nas semifinais, o Brasil enfrentou o bom time
francês. Goleamos por 5 a 2. No 2º tempo, Pelé mostrou ao mundo que aquela Copa
era o início de uma caminhada que o levaria ao posto de “Rei do Futebol”,
marcando três gols.
Brasil
e Suécia disputaram a final da Copa de 58, no Estádio de Rasunda, em Estocolmo.
A seleção sueca assustou os brasileiros quando abriu o placar aos 4 minutos de
jogo. .
Belini apanhou a bola no fundo da rede de Gilmar,
entregou-a a Didi, que caminhou calmamente até o meio de campo. Atitude
classificada por Paulo Amaral como “a frase muda de Didi”.
A partir daquele momento, o Brasil virou o marcador e
chegou aos 5 a 2. No dia 29 de junho de
1958, há 55 anos, o mundo descobriu a magia do futebol brasileiro e os seus
gênios Garrincha e Pelé.
O garoto Pelé toca a bola por baixo do grande Carrizzo e marca seu primeiro gol com a camisa da seleção brasileira.
Com três minutos de jogo contra a URSS, Garrincha, após driblar seus marcadores, carimba a trave de Yashin.
Mané deixou tontos os defensores soviéticos.
A genialidade do jovem Pelé conseguiu furar retranca do País de Gales. No fundo da rede, após o gol, Pelé é sufocado pelos companheiros.
Pelé e Garrincha comemoram um dos gols contra a Suécia, na final da Copa de 58.
Pelé chora no ombro de Gilmar, ao lado de Didi, após a conquista do mundial.
Com três minutos de jogo contra a URSS, Garrincha, após driblar seus marcadores, carimba a trave de Yashin.
Mané deixou tontos os defensores soviéticos.
A genialidade do jovem Pelé conseguiu furar retranca do País de Gales. No fundo da rede, após o gol, Pelé é sufocado pelos companheiros.
Pelé e Garrincha comemoram um dos gols contra a Suécia, na final da Copa de 58.
Pelé chora no ombro de Gilmar, ao lado de Didi, após a conquista do mundial.
Pelé, que viria a ser o "Rei do Futebol", recebe o cumprimento do Rei Gustavo, da Suécia.
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